ENGENHEIROS DO HAVAI...A HISTORIA ATE AGORA.



Trajetória

Os primeiros anos (1985 – 1989)

Quatro estudantes da Faculdade de Arquitetura da UFRGS - Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Maltz (bateria) - resolveram formar uma banda apenas para uma apresentação em um festival da faculdade, que aconteceria por protesto à paralisação de aulas. Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem tinham uma certa rixa.

Começaram a surgir propostas para novos shows e, após, algumas apresentações em palcos alternativos de Porto Alegre juntamente com uma série de shows pelo interior do Rio Grande do Sul. A banda, em menos de quatro meses de carreira já consegue gravar duas músicas na coletânea Rock Grande do Sul (1985) com diversas bandas gaúchas, em razão de uma das bandas vencedoras do concurso adicionador à coletânea ter desistido da participação do álbum na última hora.

Quando a banda seguiu com seus ensaios, durante a greve da faculdade, Carlos Stein realizou uma viagem, o que acabou inviabilizando sua permanência no grupo, e, tempos depois, ele passa a integrar a banda Nenhum de Nós. Meses passaram, e os Engenheiros do Hawaii gravam o seu primeiro álbum: Longe Demais das Capitais, em 1986. O norte musical do disco apontava para um som voltado à música pop, muito próximo ao ska de bandas como o The Police e Os Paralamas do Sucesso. Destacam-se as canções "Toda Forma de Poder", que foi tema da novela Hipertensão da Rede Globo e "Segurança", além de "Sopa de Letrinhas" e "Longe Demais das Capitais".

Antes de começarem as gravações do segundo disco, Marcelo Pitz deixa a banda por motivos pessoais. Com Gessinger assumindo o baixo, entra o guitarrista Augusto Licks, que havia trabalhado com Nei Lisboa, conhecido músico gaúcho.

Os Engenheiros lançam o disco A Revolta dos Dândis, em 1987. A banda muda o direcionamento temático, iniciando uma trilogia baseada no rock progressivo, com discos com repetições de temas gráficos e musicais e letras em que ocorre a auto-citação. Os arranjos musicais são influenciados pelo rock dos anos 60, as letras são críticas, com ocorrência de várias antíteses e paradoxos e aparecem citações literárias de filósofos, como Camus e Sartre. Destaque para os hits "Infinita Highway", "Terra de Gigantes", "Refrão de Bolero" e a faixa título, dividida em duas partes. Começam os shows para grandes platéias nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa, realizado entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os Engenheiros encheriam ginásios e estádios pelo Brasil afora. Porém, houve polêmicas e a banda chegou mesmo a ser acusada de elitista e fascista pelo conteúdo de suas letras. As polêmicas se intensificaram quando membros da banda se apresentaram com camisetas estampadas com a Estrela de Davi e a Suástica.

O disco seguinte, Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém, de 1988, pode ser visto como uma continuidade do anterior, tanto pelo trabalho da capa do álbum como pelo tema e estilo de suas canções. Destaque para as músicas "Somos Quem Podemos Ser", "Cidade em Chamas", "Tribos & Tribunais", a faixa-título e "Variações Sobre o Mesmo Tema", esta última uma homenagem à banda Pink Floyd, com sua estética progressiva e dividida em três partes. O álbum também marca a saída dos Engenheiros da cidade de Porto Alegre, indo morar no Rio de Janeiro.

Consolidada a nova formação, os Engenheiros lançam Alívio Imediato, de 1989, quarto disco da banda e o primeiro registro ao vivo. Suas canções mostram uma retrospectiva de suas principais canções e as novas perspectivas a serem incorporadas, em especial o som mais eletrônico, presente na faixa título e na música "Nau à Deriva", ambas gravadas em estúdio e as demais gravadas ao vivo no Canecão, no Rio de Janeiro.

Mudança para o Rio de Janeiro (1990 – 1993)

O disco seguinte, O Papa é Pop, de 1990 consolida a mudança de sonoridade da banda. Puxados pelo sucesso "Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", regravação de uma velha canção do grupo Os Incríveis, e a faixa-título, o quinto disco dos Engenheiros investe no som progressivo, calçado nos solos de guitarra de Licks e em uma base mais eletrônica de teclados e bateria. Gessinger passa a assumir também os teclados da banda e começam a surgir as baladas de piano e voz da banda. São dele as canções "Anoiteceu em Porto Alegre", "O Exército de um Homem Só" (dividida em duas partes), "Pra Ser Sincero" e "Perfeita Simetria" (versão alternativa da canção "O Papa é Pop"). Em meio aos novos sucessos, uma antiga canção, "Refrão de Bolero", oriunda do segundo disco, A Revolta dos Dândis, também era bastante executada pelas rádios. Aclamados pelo público e massacrados pela crítica, os Engenheiros do Hawaii consagram-se no Rock in Rio II, arrancando elogios do jornal americano New York Times, apesar de ignorados pela Folha de São Paulo.


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O ano de 1991 marca o lançamento do sexto disco, Várias Variáveis, que completa a trilogia iniciada no segundo e terceiro discos da banda. Há redução dos efeitos eletrônicos e a retomada de um som mais rock 'n' roll, mas não repete o mesmo sucesso do anterior, mesmo tendo a canção "Herdeiro da Pampa Pobre", regravação de um antigo sucesso de Gaúcho da Fronteira, bastante executada nas rádios. Este é um dos discos que contém as melhores letras do grupo, porém, o som não é o forte do álbum, sendo o mesmo questionado hoje até pelo próprio Gessinger. Pode-se dizer que foi um disco seminal, pois canções como "Piano Bar", "Muros & Grades" e "Ando Só", em regravações em outros discos, estabeleceram-se como algumas das melhores da banda.

No ano seguinte, 1992, é lançado o sétimo disco, Gessinger, Licks & Maltz, ou GLM, inspirado no famoso logotipo ELP de Emerson, Lake & Palmer. O som continua mesclando elementos de MPB e rock progressivo, com destaque para as canções "Ninguém = Ninguém", "A Conquista do Espaço", "Pose (Anos 90)" e "Parabólica", canção que Gessinger fez em homenagem a sua filha Clara, nascida em fevereiro do mesmo ano.


O oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico Filmes de Guerra, Canções de Amor, de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A banda considerava este disco como acústico, pois condicionava tal formato à ausência de bateria e às guitarras semi-acústicas. Na época não existia a febre de acústicos gravados pelos grandes nomes nacionais, o que denota o caráter visionário da banda. O disco foi gravado ao vivo por uma decisão da banda de gravar um álbum ao vivo a cada três álbuns, uma idéia da banda Rush, que faz o mesmo. Com guitarras acústicas, percussão, piano, acordeão e participação da Orquestra Sinfônica Brasileira em três faixas, regida por Wagner Tiso, as velhas canções – como "Muros & Grades", "O Exército de um Homem Só" e "Crônica" – e novas composições – como "Mapas do Acaso" e "Quanto Vale a Vida?", ganharam arranjos que apontavam para o blues, a música tradicionalista e a erudita, ressaltando a excelente qualidade das letras dos Engenheiros do Hawaii. A banda chegou a participar, ainda no mesmo ano, do festival Hollywood Rock Brasil, junto com os brasileiros do Biquini Cavadão, De Falla, Dr. Sin e Midnight Blues Band. Entretanto não foram bem recepcionados e receberam muitas vaias. Eles se apresentaram no mesmo dia de L7 e Nirvana.

Tempos de tempestade (1994 – 1996)

O ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo Japão e Estados Unidos da América. Porém, no final deste mesmo ano, discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz finalmente ficado com o nome da banda.

O passo seguinte foi remontar os Engenheiros, com a entrada do guitarrista Ricardo Horn. Como ao vivo a coisa não ficou a contento, posteriormente, também ingressam na banda: Paolo Casarin (acordeão e teclados) e o guitarrista Fernando Deluqui (ex-RPM). Após dois anos sem gravar, os Engenheiros lançam em 1995 o álbum Simples de Coração. O som é mais pesado, com climas regionais gaúchos dados pelo acordeão de Casarin. Destaque para as canções "A Promessa", "A Perigo", "Lance de Dados", "Ilex Paraguariensis" e "Simples de Coração". Havia ainda a canção "O Castelo dos Destinos Cruzados", em que o baterista Maltz assume os vocais. O disco Simples de Coração também teve uma versão em inglês, que não chegou às vendas. Os fãs mais assíduos têm apenas as MP3s Gessinger Trio (1996 – 1997)

Paralelamente às gravações do Simples de Coração, Gessinger monta o trio "33 de Espadas", para tocar música instrumental. Ao fim da turnê de Simples de Coração, a banda passou por uma grave crise, pois a formação "quinteto" era temporária. Longe do sucesso de outros tempos, os Engenheiros começam a pensar em seguir outros caminhos.


O "33 de espadas" faz sua estréia já com a formação que viria se chamar "Gessinger Trio", tendo Luciano Granja na guitarra e Adal Fonseca na bateria. O grupo lançou o disco, também intitulado "Gessinger Trio" (HG3), em 1996. O clima enxuto do disco, basicamente com bateria, baixo e guitarra, lembra os primeiros trabalhos de Gessinger, como exemplificam as canções "Vida Real", "Freud Flintstone", "De Fé" e "O Preço".

Paralelo à esse fato, Carlos Maltz envolve-se numa trilha mística e resolve abandonar os Engenheiros. A partir daí, o baterista monta o grupo "A Irmandade".

Durante a turnê do Gessinger Trio, há uma constante troca de nome das bandas. Os shows que deveriam ser anunciados como HG3 ainda eram apresentados como Engenheiros do Hawaii. A verdade é que para um produtor anunciar um show dos Engenheiros do Hawaii, banda nacionalmente conhecida era muito mais fácil e rentável que apresentar como Gessinger Trio, nome absolutamente desconhecido.




Reconhecendo que era inviável seguir com o nome da nova banda, Gessinger volta a admitir-se como engenheiro do Hawaii. Para que haja alguma diferença entre o Gessinger Trio e o "novo" engenheiros do Hawaii, ele convida Lúcio Dorfmann a assumir os teclados do grupo, configurando um novo som ao grupo, bem próximo ao pop que predominava no mercado musical da época.

A volta dos Engenheiros (1997 – 2001)

O disco Minuano, de 1997, marca a volta dos Engenheiros com este nome.

O disco, que mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais leve e com a sonoridade mais vaga da banda. Emplaca o sucesso "A Montanha", além de outras belas canções como "Nuvem", "Faz Parte" e "Alucinação", uma cover para uma antiga canção de Belchior. O disco ainda marcou a saída dos Engenheiros do Hawaii da BMG. A saída se deu com o lançamento de um box em formato de lata, intitulado Infinita Highway, contendo o relançamento de todos os dez discos da banda até então. Todos foram remasterizados, com exceção dos dois últimos (Simples de Coração e Minuano foram gravados já para o formato CD).

¡Tchau Radar!, de 1999, marca a entrada dos Engenheiros para a Universal Music Group e exibe uma maior maturidade do grupo, onde as influências musicais da banda ficam mais evidentes (folk rock, rock'n roll dos anos 60, rock progressivo e MPB) com belas composições de Gessinger, como "Eu Que Não Amo Você", "Seguir Viagem" e "3 X 4" além de duas covers: "Negro Amor" ("It's All Over Now Baby Blue", de Bob Dylan) e "Cruzada" (de Tavinho Moura e Marcio Borges), esta contando com arranjos de orquestra, como é comum em várias faixas do álbum.

Da turnê de ¡Tchau Radar!, surgiu o terceiro disco ao vivo da banda, e o décimo segundo de sua carreira: 10.000 Destinos. Novamente, Gessinger repassa o repertório consagrado da banda em novas versões divididas em um set acústico e um elétrico e conta com a participação de Paulo Ricardo, cantando "Rádio Pirata" do RPM, e do gaiteiro Renato Borghetti nas canções "Refrão de um Bolero" e "Toda Forma de Poder". Como faixas-bônus, gravadas em estúdio, acompanham as inéditas "Números" e "Novos Horizontes", além da regravação de "Quando o Carnaval Chegar", de Chico Buarque. Este álbum também rendeu o primeiro DVD e terceiro VHS da banda, também intitulado 10.000 destinos.

Alguns meses após a apresentação no Rock in Rio III, Lúcio, Adal e Luciano saem da banda e montam outro grupo, Massa Crítica, mudando novamente a formação dos Engenheiros.

10.001 Destinos, Surfando Karmas & DNA e Dançando no Campo Minado (2001 – 2004)

Lúcio, Adal e Luciano são substituídos por Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Ayala (bateria). Gessinger volta a tocar guitarra, após 14 anos responsável pelo contrabaixo dos Engenheiros.

Com essa nova formação eles regravam algumas músicas da banda e lançam uma re-edição de seu último disco, agora intitulado 10.001 Destinos. Duplo, traz as mesmas faixas do disco precursor, e novas versões de estúdio das canções "Novos Horizontes", "Freud Flinstone", "Nunca Se Sabe", "Eu Que Não Amo Você", "A Perigo", "Concreto e Asfalto" e "Sem você".

Começava com esta formação, seguindo novamente o mercado musical (quando bandas mais pesadas começaram a ter mais espaço), de som mais limpo e pesado. Isso se confirma em 2002, com o lançamento do disco Surfando Karmas & DNA, disco que consolida a nova fase da banda, e que tem a participação especial do ex-Engenheiros Carlos Maltz na faixa "E-stória". São destaques do disco a faixa título e as canções "Terceira do Plural", "Esportes Radicais", "Ritos de Passagem" e "Nunca Mais". Há influência do punk rock e pop rock nas novas canções.

O disco seguinte, Dançando no Campo Minado, de 2003, mantém a regra: sonoridade muito similar ao seu antecessor com músicas curtas, guitarras pesadas e poesia crítica de Gessinger denunciando os males da globalização, da desilusão política e ideológica e da guerra, nas canções "Fusão a Frio", "Dançando no Campo Minado", "Dom Quixote" e "Segunda Feira Blues" (partes I e II, esta última novamente com a participação de Carlos Maltz), porém, convivendo com um certo otimismo na parte mais emotiva da vida. Emplaca nas rádios a canção Até o Fim.

Acústico MTV (Turnê Acústica) (2004 – 2006)
Humberto Gessinger e seu bandolim durante turnê do Acústico MTV.

Para comemorar os vinte anos de banda, completados em 2005, os Engenheiros do Hawaii lançaram o CD e DVD Acústico MTV. O acústico tem as participações especiais dos músicos Humberto Barros (órgão hammond) e Fernando Aranha (violões). Este último já havia feito uma participação especial, tocando uma música do CD dançando no campo minado.

O acústico conta com a participação especial de Carlos Maltz, que divide a voz com Gessinger na canção "Depois de Nós", de sua própria autoria. O disco conta com a participação de Clara, filha do vocalista, na canção "Pose" (executada com grande parte da letra cortada, fato que se repete na história da banda). Também são gravadas canções do Gessinger Trio como "O Preço" e "Vida Real" (esta última música de trabalho). Por fim, acrescentam-se ainda as canções inéditas "Armas Químicas e Poemas" e "Outras Frequências".






Fernando Aranha, assume o posto de guitarrista da banda. Humberto Barros, que não seguiu na turnê com os Engenheiros porque tinha compromisso com o Kid Abelha, foi substituído pelo jovem músico Pedro Augusto nos teclados. Este acaba sendo efetivado no disco seguinte.

Acústico II: Novos Horizontes (2007)

O novo disco foi gravado nos dias 30 e 31 de maio de 2007, em São Paulo, no Citibank Hall, e foi lançado em agosto de 2007 com nove faixas inéditas, além de nove regravações. O disco quebrou a seqüencia de a cada 3 discos em estúdio, ser gravado um "ao vivo". Também foi palco de novas experiências para Gessinger, como a viola caipira que usa em algumas músicas do álbum. Segundo ele, se tivesse que rever todas as obras dos Engenheiros do Hawaii, 'Novos Horizontes' é o que não mexeria em nada. Destaque maior para as faixas inéditas "Guantánamo", "Coração Blindado", "No Meio de Tudo, Você" e "Quebra-Cabeça".

No fim de 2007, o então baixista Bernardo Fonseca sai da banda e Humberto Gessinger assume o baixo. Desde então a banda voltou a utilizar guitarras em seus shows.

No ano de 2008, após shows pelo Brasil inteiro, a banda termina a turnê acústica, começada em 23 de julho de 2004 com o lançamento do Acústico MTV.[1]

Junto com a turnê termina, pelo menos temporariamente, os Engenheiros do Hawaii. O vocalista e líder da banda, Humberto Gessinger deu uma declaração no Engenheiros do Hawaii, site oficial do grupo, que os planos de retorno da banda são somente no ano de 2010, quando serão comemorados os 25 anos dos Engenheiros.

Neste intervalo Gessinger se dedicará ao Pouca Vogal, parceria com Duca Leindecker, vocalista do Cidadão Quem. Juntos eles cantam novas baladas e grandes sucessos de suas bandas.

Discografia
Informações dos álbuns
Longe Demais das Capitais

* Ano: 1986
* Sucessos: "Toda Forma de Poder","Sopa de Letrinhas","Segurança","Longe Demais das Capitais"

A Revolta dos Dândis

* Ano: 1987
* Sucessos: "A Revolta dos Dândis I","Terra de Gigantes", "Infinita Highway", "Refrão de Bolero", "A Revolta dos Dândis II"

Ouça O Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém

* Ano: 1988
* Sucessos: "Ouça O Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém", "Somos Quem Podemos Ser", "A Verdade A Ver Navios"

Alívio Imediato

* Ano: 1989
* Sucessos: "Nau À Deriva", "Alívio Imediato"

O Papa é Pop

* Ano: 1990
* Sucessos: "Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones", "O Papa É Pop", "O Exército de Um Homem Só I", "Pra Ser Sincero", "Perfeita Simetria"

Várias Variáveis

* Ano: 1991
* Sucessos: "Herdeiro da Pampa Pobre", "Piano Bar", "Muros e Grades", "Ando Só",

Gessinger, Licks & Maltz

* Ano 1992
* Sucessos: "Ninguém = Ninguém", "Parabólica", "Até Quando Você Vai Ficar?", "A Conquista do Espaço"

Filmes de Guerra, Canções de Amor

* Ano: 1993
* Sucessos: "Realidade Virtual", "Mapas do Acaso", "Quanto Vale a Vida?", "Crônica (Ao Vivo)", "O Exército de Um Homem Só (Orquestrado)"

Simples de Coração

* Ano: 1995
* Sucessos: "A Promessa", "A Perigo", "Simples de Coração"

Humberto Gessinger Trio

* Ano: 1996
* Sucessos: "O Preço", "Freud Flinstone", "Vida Real"

Minuano

* Ano: 1997
* Sucessos: "A Montanha", "Alucinação"

!Tchau Radar!

* Ano: 1999
* Sucessos: "Eu Que Não Amo Você", "Negro Amor", "O Olho do Furacão"

10.000 Destinos (Ao Vivo)

* Ano: 2000
* Sucessos: "Números", "Rádio Pirata"

10.001 Destinos (Ao Vivo)

* Ano: 2001
* Sucesso: "Novos Horizontes"

Surfando Karmas & Dna

* Ano: 2002
* Sucessos: "Surfando Karmas & DNA", "3ª do Plural"

Dançando no Campo Minado

* Ano: 2003
* Sucessos: "Até O Fim", "Na Veia", "Dom Quixote"

Acústico MTV

* Ano: 2004
* Sucessos: "Vida Real (Acústico)", "Armas Químicas e Poemas (Inédita e Acústica)"

Novos Horizontes

* Ano: 2007
* Sucessos: " Guantánamo", "Vertical", "Luz".

[editar] Singles

* A Revolta dos Dândis I
* Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém
* Somos Quem Podemos Ser
* Alívio Imediato
* O Papa é Pop
* Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones
* Herdeiro da Pampa Pobre
* Ninguém = Ninguém
* Realidade Virtual
* A Promessa
* Simples de Coração
* A Montanha
* Alucinação
* Eu Que Não Amo Você
* 3ª do Plural
* Até o Fim
* Vida Real

[editar] Videografia

[editar] Videoclipes
Ano Vídeo Álbum
1985 Sopa de Letrinhas Rock Grande do Sul
1986 Toda Forma de Poder Longe Demais das Capitais
1987 Terra de Gigantes A Revolta dos Dândis
A Revolta dos Dândis I
Filmes de Guerra, Canções de Amor
1988 Ouça O Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém
Somos Quem Podemos Ser
1989 Alívio Imediato Alívio Imediato
1990 Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones O Papa é Pop
O Papa É Pop
1991 O Exército de Um Homem Só I
Refrão de Bolero (Ao Vivo) A Revolta dos Dândis
Herdeiro da Pampa Pobre Várias Variáveis
Piano Bar (Ao Vivo)
1992 Parabólica Gessinger, Licks & Maltz
Ninguém = Ninguém
1993 Até Quando Você Vai Ficar?
Mapas do Acaso Filmes de Guerra, Canções de Amor
Realidade Virtual
Quanto Vale a Vida?
1994 Às Vezes Nunca
Crônica
1995 A Promessa Simples de Coração
A Perigo
1996 O Preço Humberto Gessinger Trio
1997 A Montanha Minuano
Alucinação
1999 Eu que Não Amo Você ¡Tchau Radar!
Negro Amor
2000 Números 10.000 Destinos
Rádio Pirata
2001 Novos Horizontes (ao Vivo) 10.001 Destinos
2002 3º do Plural Surfando Karmas & DNA
Surfando Karmas & DNA
2003 Até o Fim Dançando no Campo Minado
Na Veia
2004 Vida Real Acústico MTV
Somos Quem Podemos Ser
2005 Armas Químicas e Poemas

[editar] VHS/DVD

* Clip Zoom (2002)
* Filmes de Guerra, Canções de Amor (1993)
* 10.000 Destinos (2000)
* Acústico MTV (2004)
* Novos Horizontes (2007)




Engenheiros do Hawaii... essa é uma banda que muitos aprenderam a falar mal, muitos críticos vazios malham sem realmente dizer o quê não gostam na banda.
Talvez seja a capacidade do Humberto em construir frases que chocam, que entorpecem e fazem pensar. Fala-se muito de Cazuza, fala-se muito de Renato Russo, mas o grande letrista do rock brasileiro é o Humberto Gessinger.

Um homem que fala aos corações de jovens, que fala de si, sem saber que fala de todos,um homem que em segundos viaja do amor ao ódio,
um homem que com letras mágicas, palavras verdadeiras,fez alegrias, tristezas e sabedoria,um homem que diz que não sabe porque... merece ser chamado de gênio."Pedro Bial referindo-se a Humberto Gessinger em seu livro "Crônicas".
Ouvir Engenheiros do Hawaii, viajar nas letras e nas idéias do Gessinger, é muito bom.
Essa banda muitas vezes não recebe o valor que deveria, talvez seja pela sinceridade do Humberto com a mídia.
Por isso é triste ver hoje algumas bandas sem conteúdo, com letras rasas e sem sentido,verdadeiros produtos das gravadoras fazendo a cabeça da nossa juventude.Os fãs que me desculpem - não entendo o gosto deles, respeito - mais Nxzero e Fresno não podem representar uma geração.
A banda começou em Porto Alegre em 1985, formada por 4 estudantes da Faculdade de Arquitetura da UFRGS - Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Maltz (bateria), Marcelo Pitz (baixo) e Carlos Stein (guitarra).Escolheram o nome Engenheiros do Hawaii para satirizar os estudantes de engenharia que andavam com bermudas de surfista, com quem tinham uma certa rixa.Pouco depois Carlo Stein saiu da banda.Meses passaram, e os Engenheiros do Hawaii gravam o seu primeiro álbum: Longe Demais das Capitais, em 1986.Antes de começarem as gravações do segundo disco, Marcelo Pitz deixa a banda por motivos pessoais. Com Gessinger assumindo o baixo, entra o guitarrista Augusto Licks, que havia trabalhado com Nei Lisboa, conhecido músico gaúcho.Os Engenheiros lançam o disco A Revolta dos Dândis, em 1987. Os arranjos musicais são influenciados pelo rock dos anos 60, as letras são críticas, com ocorrência de várias antíteses e paradoxos e aparecem citações literárias de filósofos, como Camus e Sartre. Destaque para os hits "Infinita Highway", "Terra de Gigantes", "Refrão de Bolero" e a faixa título, dividida em duas partes. Começam os shows para grandes platéias nos centros urbanos do país, como o festival Alternativa Nativa, realizado entre 14 e 17 de junho de 1987. A partir desta data, os Engenheiros encheriam ginásios e estádios pelo Brasil afora.O disco seguinte, Ouça o que Eu Digo: Não Ouça Ninguém, de 1988, pode ser visto como uma continuidade do anterior, tanto pelo trabalho da capa do álbum como pelo tema e estilo de suas canções.os Engenheiros lançam Alívio Imediato, de 1989, quarto disco da banda e o primeiro registro "ao vivo".O disco seguinte, O Papa é Pop, de 1990 consolida a mudança de sonoridade da banda. Puxados pelo sucesso "Era Um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones", regravação de uma velha canção do grupo Os Incríveis, e a faixa-título, o quinto disco dos Engenheiros investe no som progressivo, calcado nos solos de guitarra de Licks e em uma base mais eletrônica de teclados e bateria.O ano de 1991 marca o lançamento do sexto disco, Várias Variáveis, que completa a trilogia iniciada no segundo e terceiro discos da banda.Pode-se dizer que foi um disco seminal, pois canções como "Piano Bar", "Muros & Grades" e "Ando Só", em regravações em outros discos, estabeleceram-se como algumas das melhores da banda.Aclamados pelo público e massacrados pela crítica, os Engenheiros do Hawaii consagram-se no Rock in Rio II, arrancando elogios do jornal americano New York Times...
No ano seguinte, 1992, é lançado o sétimo disco Gessinger, Licks e Maltz, ou GLM. O som continua mesclando elementos de MPB e rock progressivo, com destaque para as canções "Ninguém = Ninguém", "A Conquista do Espaço", "Pose (Anos 90)" e "Parabólica", canção que Gessinger fez em homenagem a sua filha Clara.O oitavo disco dos Engenheiros é o semi-acústico Filmes de Guerra, Canções de Amor, de 1993, gravado ao vivo na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.Com guitarras acústicas, percussão, piano, acordeão e participação da Orquestra Sinfônica Brasileira em três faixas, regida por Wagner Tiso, as velhas canções – como "Muros & Grades", "O Exército de Um Homem Só" e "Crônica" – e novas composições – como "Mapas do Acaso" e "Quanto Vale a Vida?", ganharam arranjos que apontavam para o blues, a música folclórica gaúcha e a erudita, ressaltando a excelente qualidade das letras dos Engenheiros do Hawaii.O ano de 1993 marca também a primeira excursão dos Engenheiros pelo Japão e Estados Unidos da América. Porém, no final deste mesmo ano, discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz finalmente ficado com o nome da banda.O passo seguinte foi remontar os Engenheiros, com a entrada do guitarrista Ricardo Horn, posteriormente, também ingressam na banda: Paolo Casarin (acordeão e teclados) e o guitarrista Fernando Deluqui (ex-RPM). Após dois anos sem gravar, os Engenheiros lançam o álbum Simples de Coração, em fins de 1995. O som é mais pesado, com climas regionais gaúchos dados pelo acordeão de Casarin. Destaque para as canções "A Promessa", "A Perigo", "Lance de Dados", "Ilex Paraguariensis" e "Simples de Coração".Gessinger paralelamente às gravações do Simples de Coração começa a montar o trio chamado "33 de espadas" (no início com o intuito de tocar apenas música instrumental). Ao fim da turnê de Simples de Coração, a banda passou por uma grave crise.Paralelo à esse fato, Carlos Maltz envolve-se numa trilha mística e resolve abandonar os engenheiros, pois já não se sentia suficientemente representado pelo som que a banda fazia.Reconhecendo que era inviável seguir com o nome da nova banda, Gessinger volta a admitir-se como engenheiro do Hawaii. Para que haja alguma diferença entre o Gessinger Trio e o "novo" engenheiros do Hawaii, ele convida Lúcio Dorfmann a assumir os teclados do grupo.

O disco Minuano, de 1997, marca a volta dos Engenheiros com este nome.O disco, que mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais leve e com a sonoridade mais vaga da banda. Emplaca o sucesso "A Montanha", além de outras belas canções como "Nuvem", "Faz Parte" e "Alucinação", uma cover para uma antiga canção de Belchior. O disco seguinte, Tchau Radar!, de 1999, exibe um Engenheiros mais maduro, onde as influências musicais da banda ficam mais evidentes (folk rock, rock'n roll dos anos 60, rock progressivo e MPB) com belas composições de Gessinger, como "Eu Que Não Amo Você'", "Seguir Viagem" e "3X4" além de duas covers: "Negro Amor" ("It's All Over Now Baby Blue", de Bob Dylan).Da turnê de Tchau Radar!,surgiu o terceiro disco "ao vivo" da banda, e o décimo segundo de sua carreira: 10.000 Destinos que conta com a participação de Paulo Ricardo, cantando "Radio pirata" do RPM, e do gaiteiro Renato Borghetti nas canções "Refrão de um Bolero" e "Toda Forma de Poder". Como faixas-bônus, gravadas em estúdio, acompanham as inéditas "Números" e "Novos horizontes", além do cover "Quando o Carnaval Chegar", de Chico Buarque. Este álbum também rendeu o primeiro DVD e terceiro VHS da banda, também intitulado 10.000 destinos.Lúcio, Adal e Luciano são substituídos por Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Ayala (bateria). Gessinger volta a tocar guitarra, após 14 anos responsável pelo contrabaixo dos Engenheiros.Com essa nova formação eles regravam algumas músicas da banda e lançam uma re-edição de seu último disco, agora intitulado 10.001 Destinos.Em 2002, lançam o disco Surfando Karmas & DNA, disco que consolida a nova fase da banda, e que tem a participação especial do ex-Engenheiros Carlos Maltz na faixa "E-stória". São destaques do disco a faixa título e as canções "Terceira do Plural", "Esportes Radicais", "Ritos de Passagem" e "Nunca Mais".O disco seguinte, Dançando no Campo Minado, de 2003, mantém a regra: sonoridade muito similar ao seu antecessor com músicas curtas, guitarras pesadas e poesia crítica de Gessinger denunciando os males da globalização, da desilusão política e ideológica e da guerra, nas canções "Fusão a Frio", "Dançando no Campo Minado", "Dom Quixote" e "Segunda Feira Blues" (partes I e II).
Para comemorar os vinte anos de banda, completados em 2004, os Engenheiros do Hawaii lançaram o CD e DVD Acústico MTV. O acústico tem as participações especiais dos músicos Humberto Barros (órgão harmmond) e Fernando Aranha (violões).
O disco conta com a participação de Clara, filha do vocalista, na canção "Pose".Novos Horizontes, o novo disco, foi lançado em agosto de 2007 com nove faixas inéditas, "Guantánamo", "Coração Blindado", "No Meio de Tudo, Você" e "Quebra Cabeça".Junto com a turnê termina, pelo menos temporariamente, os Engenheiros do Hawaii. O vocalista e líder da banda, Humberto Gessinger deu uma declaração no [www.engenheirosdohawaii.com.br], site oficial do grupo, que os planos de retorno da banda são somente no ano de 2010, quando serão comemorados os 25 anos dos Engenheiros.
Neste intervalo Gessinger se dedicará ao Pouca Vogal, parceria com Duca Leindecker, vocalista do Cidadão Quem. Juntos eles cantam novas baladas e grandes sucessos de suas bandas.

Os dois últimos Engenheiros

Os Engenheiros continuaram com a turnê de Filmes de Guerra..., quando encontram Fernando Deluqui. Recém saído do RPM, onde tocava guitarra, Fernando participa de algumas jams com o grupo e logo depois vem a ser o sexto engenheiro da história da banda.

Meses depois entra na banda Paolo Casarim, para tocar acordeon e teclados: "Eu queria um sanfoneiro, mas que não fosse um sanfoneiro sanfoneiro, queria uma pessoa que tivesse uma formação maior de teclas, e o Casarin serviu como uma luva", justifica Humberto.

"Voltamos enfim ao início"

No fim de 1995, após dois anos sem gravar, os Engenheiros lançam Simples de Coração, um álbum diferente, com acordeom, guitarras mais pesadas e pela primeira vez traz uma música da banda que não tem a participação de Gessinger na composição: O Castelo dos destinos Cruzados.

Segundo Humberto, a partir do momento que a banda já não é mais um trio, é muito mais fácil compor e tocar, existem mais elementos pra se formar o bolo. Diz também que os Engenheiros mudaram pra não virarem cover deles mesmos, que não agüentava mais ficar no palco com um monte de pedais.

O disco foi gravado em Los Angeles, e depois de três álbuns se auto produzindo a banda optou por uma produção gringa, que ficou a cargo de Greg Ladany.

Foi gravada também uma versão em inglês do disco, que está na mãos da BMG. O disco trouxe sucessos como A Promessa, À Perigo, e Simples de Coração.

Humberto Gessinger Trio

No decorrer da turnê de Simples de Coração Humberto se juntou a dois amigos: Luciano Granja (guitarras) e Adal Fonseca (bateria) para formar um grupo de rock instrumental. A banda no início chamava-se Trinta e Três Espadas, chegaram a abrir shows da banda dos roadies dos Engenheiros, e no final de junho gravaram o primeiro disco. A esta altura o grupo já se chamava Humberto Gessinger Trio. O Trio fazia um rock básico, seco e enxuto, sem pretensões, destes que a muito não se vê no chamado Brock. O cd traz pérolas da poesia de Humberto, como Vida Real e Freud Flintstone. Enfim...um disco pra quem gosta de rock... baixo, guitarra e bateria... um, dois, três e foi...

"...do pampa o vento, violino minuano..."

Em 97 novos ventos trazem mudanças aos Engenheiros, Carlos deixou a banda para se dedicar a um novo grupo: A Irmandade. Gessinger reassumiu o nome e injetou sangue novo na Engenharia Hawaiiana. Com nova formação, agora Luciano Granja, Adal Fonseca e Lucio Dorfman, respectivamente guitarrista, baterista e tecladista, os Engenheiros voltaram com novo disco intitulado Minuano. Trazendo uma mistura de regionalismos, tecnologia, e a habitual verve das composições da banda, o disco emplacou sucessos como A Montanha e Nuvem. Produzido por Nilo Romero, o disco trouxe a participação de Kleiton Ramil (dos irmãos Kleiton e Kledir), além de uma versão de "Alucinação" de Belchior.

"Tchau controles... Tchau opressão... Tchau Big Brother... Oi vida... Oi risco"

Em 1999 os Engenheiros mudam de gravadora. Saem da BMG e entram na Universal pela qual lançam o 11° disco da carreira: !Tchau Radar! "Tchau Radar é um grito de libertação. Tchau controles... tchau opressão...tchau big brother...oi vida...oi risco", define Humberto. Entre as composições de Gessinger aparecem duas versões: a primeira pra Negro Amor - da original It´s All Over Now Baby Blue, de Dylan, vertida por Caetano Veloso e Péricles Cavalcante e imortalizada na voz de Gal Costa, e Cruzada, de Tavinho Moura e Márcio Borges, numa versão de apenas cordas e voz. Eu Que Não Amo Você ganhou as rádios, merecendo versão acústica e vídeo clipe, do mesmo modo que Negro Amor, que também teve uma segunda versão (mais pesada) e videoclipe dirigido por Isabel Diegues.

Há mais de mil destinos em cada esquina...

10.000 Destinos, um dos nomes pensados para o Tchau Radar e título da oitava canção deste disco, batizou o disco seguinte dos Engenheiros. Gravado ao vivo no Palace em março de 2001, o disco veio fazer jus a tradição dos discos ao vivo dos Engenheiros, todos gravados a cada três discos de estúdio. Os hits ganharam novas versões, como Toda Forma de Poder e Refrão de Bolero acompanhadas por Renato Borghetti. Rádio Pirata do RPM e Quando o Carnaval Chegar, de Chico Buarque também ganharam versões, mas desta vez em estúdio, acompanhadas das duas inéditas Números e Novos Horizontes. "Dos dez mil possíveis destinos de uma canção, no show se escolhe um...quase nunca perfeito tecnicamente, mas sempre com a força e emoção da vida real, sem retoques. Correr este risco é maravilhoso." Revela Humberto.

Ainda na turnê 10.000 destinos - a maior da história da banda - os engenheiros voltam ao palco do Rock in Rio para fazer um dos últimos shows da formação Gessinger, Fonseca, Granja & Dorfman que anunciam seu afastamento da banda para se dedicar ao projeto Massa Crítica.

De um primeiro encontro no palco do Rock in Rio, Paulinho Galvão, na ocasião acompanhando Paulo Ricardo, assume a guitarra dos engenheiros, mas desta vez não sozinho. Humberto, depois de 14 anos responsável pelo baixo da banda, volta as guitarras. "os guitarristas nunca protegeram a minha voz, to atrás de abrigo pra ela" diz Humberto. Juntam-se ainda ao grupo Bernardo Fonseca e Gláucio Ayala. "Gláucio Ayala, toca bateria e faz os vocais de apoio nos shows. Além da competência musical, é o cara de melhor astral com quem já toquei. No baixo, Bernardo Fonseca. Apesar de ser o mais jovem, ficou com a parte mais delicada, já que era meu este território desde o segundo disco da banda. Em pouco tempo ele conseguiu achar a medida certa entre a tradição da engenharia hawaiiana e a personalidade própria. Freqüentemente me esqueço que já toquei baixo naquelas músicas."

10.001 destinos

Pra selar os novos tempos sai 10.001 destinos, uma edição especial revista de 10.000 destinos dando prosseguimento a maior coletânea dos Engenheiros já lançada, completando 26 músicas em 2 discos. A capa com novas cores e a apresentação dos novos integrantes adicionam um sabor a mais, e especial, ao disco original: 16 músicas gravadas ao vivo no Palace, mais 4 feitas em estúdio. Com as 7 novas em estúdio, 10.001 Destinos soma Lado A e Lado B, sucessos e canções referenciais dos Engenheiros.


Surfando Karmas & DNA

Gravado entre junho e novembro de 2001, sem sair de estrada, o disco Surfando Karmas & DNA foi fruto de atividade intensa, sendo o ano de sua composição e gravação o segundo com maior número de shows na história do Engenheiros. O disco conta com participações mais que especiais, como Carlos Maltz e Renato Borghetti. Surfando Karmas & DNA é classificado por Humberto como sendo da mesma família de Revolta dos Dândis (1987) e Ouça o Que eu Digo: Não Ouça Ninguém (1988).

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